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Dicas

28 de dezembro de 2019

“nomandismo digital não é para mim”

“Nomandismo digital não é para mim”, mas este livro também é para você.

Se você é daquel@s que não se imagina longe da família, nem fora de casa por longos períodos, gosta de viajar apenas de férias (sim, nômades, existem pessoas assim), mas fica morrendo de saudade de casa, provavelmente um livro sobre nomandismo digital passaria batido na prateleira de uma livraria ou na loja virtual do seu e-reader.

Eu pertenço a esse grupo de pessoas “caseiras”, mas minha curiosidade me lançou ao desafio de ler o livro “Nômade Digital: um guia para você viver e trabalhar onde e quando quiser”, do Matheus de Souza, que trata sobre um estilo de vida que passa longe das minhas aspirações.

Felizmente, porque encontrei, além de um bom texto, uma série de dicas e insights para quem adora ficar em casa, funciona bem em um home office e precisa repensar seus conceitos sobre formas de trabalho.

Para começar, um nômade vive de trabalho remoto

A essência de um nômade digital é conseguir trabalhar remotamente, enquanto viaja e conhece lugares incríveis. O pano de fundo é você conseguir montar um modelo de negócio e um estilo de trabalho em que sua presença física não seja imprescindível para realizar suas atividades.

E aí, para mim, foi a grande surpresa do livro. Nômades, quem prefere um estilo de vida mais fixo, pessoas que estão em busca de uma renda extra, pessoas que estão, por qualquer motivo, temporariamente fora do mercado de trabalho, existe um mundo de possibilidades para empreender utilizando ferramentas e produtos virtuais e o livro atende a quaisquer destes perfis.

E, tendo um trabalho tradicional há anos, eu conhecia bem pouco sobre esse universo. Apesar de consumir muitos serviços virtuais, não tinha mesmo ideia de como uma pessoa comum pode organizar seu negócio com o que a tecnologia tem à nossa disposição.

Qual o modelo de negócio

Você está achando um pouco estranho eu me surpreender com soluções que usam tecnologia para empreender. Na verdade, empreender usando tecnologia não é mesmo uma novidade e está cheio de exemplo por aí, mas o Matheus destrincha um pouco como as pessoas se remuneram e dá exemplos de vários produtos virtuais que estão ao nosso alcance com baixo investimento, além de plataformas de contratação de freelancers e várias ferramentas para organizar e desenvolver seu negócio virtual.

Não vou ousar dar spoiler por aqui repetindo ou listando as dicas porque um dos conteúdos mais relevantes do livro passa por aí.

E se você tem familiaridade com tecnologia e é autodidata o caminho fica mais fácil e o custo ainda menor.

Marketing pessoal

Além disso, o livro é também sobre marketing pessoal. Sobre como construir sua marca e se tornar autoridade em algum assunto, transformando esse poder de influência em negócio.

Através do relato do passo a passo seguido pelo autor, ele chama atenção dos mais desavisados e encoraja quem já está trilhando um caminho assim a se estruturarem para o desenvolvimento de sua marca pessoal.

Se tivesse esperando para saber quem eu era ou o que eu queria fazer antes de começar a “ser criativo”, bem, eu ainda estaria sentando tentando me entender ao invés de estar fazendo o que quer que seja. Pela minha experiência, é no ato de criar e de fazer nosso trabalho que descobrimos quem somos” Austin Kelon – Roube como um artista. (Citação de abertura do capítulo “Não sei por onde começar”)

e quiser saber mais sobre quem está presente no Linkedin construindo sua marca pessoal, indico alguns perfis que eu sigo:

Revendo seus conceitos

Mesmo que nomandismo não seja para você, como não é para mim, o mundo virtual está aí e poder pensar em utilizar tudo que ele oferece como uma alternativa para o trabalho é instigante.

Não deixe de ler. Tem várias outras resenhas sobre esse livro na internet e você pode, também, conhecer outros pontos de vista.

Boa leitura!

Photo by Bonnie Kittle on Unsplash